MINHAS PRÁTICAS DE INCLUSÃO

Desde que tomei conhecimento de que na minha cidade, numa escola estadual, havia uma sala de recursos para atendimento aos alunos com deficiência visual, interessei-me pelo assunto. Depois fiquei sabendo também que na rede da 39ª Coordenadoria haviam sido cadastradas em torno de sessenta pessoas com DV. Nestes nove anos de trabalho junto aos alunos na sala de recursos, acolhi a idéia da inclusão com critérios claramente definidos, discutida em vários níveis, na escola e na sociedade, buscando contribuir para a autonomia dos alunos, sempre tão carentes de ajuda na superação de suas necessidades primordiais. O que considero de suma importância é a afinidade que podemos estabelecer com o aluno deficiente, pois é através desse vínculo de confiança que podemos aguçar seu interesse em promover cada vez mais sua cidadania, na busca de seus direitos primeiros, como documentação, aposentadorias, entre outros. Faço-os saber dos seus direitos, do que a legislação prevê para eles, pois do que eles necessitam é exatamente alguém que os oriente e que ao mesmo tempo os deixem caminhar. Depois, o incentivo à sua participação em cursos, fóruns, encontros, debates, associações, que só vem acrescentar um sabor especial na vida deles, pois sabem que não estão solitários em sua caminhada.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

SUCATA!!! ADAPTANDO MATERIAIS PARA DV




A criança com deficiência visual também poderá ter acesso ao conhecimento usando materiais com texturas diversas, explorando com o tato e a visão que lhe resta.
- Fichas com numerais e quantidades recortadas em papel camurça, contendo a escrita do numeral no sistema braile; caixa de ovos (meia dúzia) com bolinhas de desodorantes rolon, trazem a idéia de uma cela braile, oportunizam a aprendizagem de contagem, e operações matemáticas simples; bandeja de isopor com a representação dos seis pontos da cela braile (móveis) de kinder ovo.
- O álbum tátil (para reconhecimento de texturas, espessuras) é confeccionado com retalhos de tecidos.
- O jogo de numerais é feito com caixas de fósforos, contendo a escrita do numeral ampliado em tinta e no sistema braile, além da quantidade em textura (neste caso, lixa).
- As fichas com miniaturas trazendo o nome do brinquedo em escrita ampliada e no sistema braile, permitem a leitura ao cego e ao aluno de visão reduzida.

Um comentário:

  1. Muito legal seu blog e oferece uma série de sugestões interessantes.Me ajudaram a ampliar minhas ideias para a adaptação usando sucata. Uma grande ajuda para uma aluna de AEE-UFSM. Muito obrigada e um enorme abraço!

    http://mundodedeborah.blogspot.com
    http://mundodosbonecos.blogspot.com

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Fico agradecida às visitas ao blog, as palavras de carinho e incentivo me ajudam a prosseguir. Um grande abraço a todos.

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