MINHAS PRÁTICAS DE INCLUSÃO

Desde que tomei conhecimento de que na minha cidade, numa escola estadual, havia uma sala de recursos para atendimento aos alunos com deficiência visual, interessei-me pelo assunto. Depois fiquei sabendo também que na rede da 39ª Coordenadoria haviam sido cadastradas em torno de sessenta pessoas com DV. Nestes nove anos de trabalho junto aos alunos na sala de recursos, acolhi a idéia da inclusão com critérios claramente definidos, discutida em vários níveis, na escola e na sociedade, buscando contribuir para a autonomia dos alunos, sempre tão carentes de ajuda na superação de suas necessidades primordiais. O que considero de suma importância é a afinidade que podemos estabelecer com o aluno deficiente, pois é através desse vínculo de confiança que podemos aguçar seu interesse em promover cada vez mais sua cidadania, na busca de seus direitos primeiros, como documentação, aposentadorias, entre outros. Faço-os saber dos seus direitos, do que a legislação prevê para eles, pois do que eles necessitam é exatamente alguém que os oriente e que ao mesmo tempo os deixem caminhar. Depois, o incentivo à sua participação em cursos, fóruns, encontros, debates, associações, que só vem acrescentar um sabor especial na vida deles, pois sabem que não estão solitários em sua caminhada.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

POSTADO NO BLOG ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC

SEXTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2009
Alfabetizando Numa Perspectiva Inclusiva
Componente Curricular: Matemática
Tema: Números e operações


Este planejamento trata da diversidade e acessibilidade dos alunos no seu desenvolvimento, incorporando áreas do conhecimento como matemática, com recursos tecnológicos provendo a inclusão dos alunos no mundo da alfabetização, mostrando que todos independente de sua deficiência tem capacidade de aprender.
A Autora Marina Luiza Subtil em seu planejamento soube aproveitar o que a tecnologia pode oferecer de aprendizado aos alunos, e o ponto de grande relevância foi que os materiais pedagógicos adaptados que muitas escolas acabam usando, somente para com os alunos com deficiência, neste caso foi o visual, estes foram utilizados para toda a classe incluindo todos os alunos, pode-se perceber que realmente houve a inclusão pois todos participaram por igual, e tiveram a mesma oportunidade de aprender. Bem como os conhecimentos prévios trabalhados por esta professora promovendo a inclusão da turma, discutindo com estes o conceito de diferença, dificuldades da pessoa com deficiência, o uso comum dos materiais pedagógicos adaptados, foram extremante relevantes para que o trabalho desse certo. Sem esquecer claro de seu objetivo que é introduzir os numerais e operações no ensino destas crianças.
A aprendizagem no computador com tela adaptada e teclado com imagens em relevo nas teclas mais usadas, é o que eu traria para a minha pratica pedagógica, pois sempre esperamos um teclado adaptado no caso Braille, e neste exemplo a professora inovou, e como o grupo é de fase inicial de aprendizagem e se tratando de crianças estes exemplos trariam mais interesse ao aluno, pois são imagens (relevo) que fazem parte de seu cotidiano. Poderia ter sido incluído mais materiais concretos, realizaria visitas de estudos em ruas e praças para contagem de peças, objetos e dentre outros. Porém a professora esta de parabéns por sua iniciativa de promover a inclusão e o desenvolvimento do ensino e aprendizagem destes alunos.
Postado por Márcia às 07:31

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