domingo, 12 de dezembro de 2010
FALANDO DA ÉTICA DO PROFESSOR
"A educação é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho." Constituição Federal de 1988, art. 205 (os destaques são meus)
A Constituição Federal é clara pois educação é contexto, é o conjunto de ações da família, da sociedade, da instituição escolar e dos poderes públicos.
O professor é autor direto da ação educacional quando se fala em aprendizagem pois irá estimular, desafiar, incentivar o aluno a gostar de aprender para desenvolver-se como pessoa, ser autor de sua história enquanto cidadão e profissional, adquirir competências para enfrentar as dificuldades com conhecimento, clareza e discernimento.
A partir da LDB 5692/77 a qualidade do ensino sofreu marcante queda. Os conteúdos cada vez mais mínimos, os interesses políticos de tornar as pessoas cada vez mais vulneráveis e influenciáveis, contribuiram para que isso ocorresse. E como se não bastasse, a grande mídia atingindo as camadas mais pobres da população, com sua programação influenciando a mediocridade, a superficialidade, invertendo valores, lançando questões sociais importantes sim, mas que a maior parte da população não discute no âmbito familiar.
Mas o que queremos é falar da ética do professor. Se este fizer sua parte que é promover o aluno através da aprendizagem, ajudando-o a ser autônomo, estará sendo ético. Se o aluno não aprendeu. alguém falhou? Sim. Pode ter sido o próprio aluno, o professor, a família, a escola, a sociedade ou o Estado.
Assim como a família tem o dever de cuidar do seu filho, também o Estado tem o dever de cuidar das instituições escolares. Não eu quem pensa assim, está na Constituição Federal.
Se o Estado, nas tres esferas, não promover a educação, logicamente ela não irá acontecer. Se a família, a escola e o professor não se empenharem, em conjunto, a estimular e valorizar as crianças, adolescentes e jovens, é lógico que a aprendizagem poderá não se efetivar.
Mas tenho que falar de ética. Lendo Boing, chamou-me a atenção uma idéia do seu texto
"A profissionalização docente", (2002): "A autonomia no estabelecimento de ensino, colocado como mediador das relações de coletividade profissional, é o maior desafio do profissionalismo." Boing deixa muito claro no seu texto, o papel do professor: "...sustentar suas posições perante a instituição e os pares."
Então o professor é ético quando promove e incentiva o pleno desenvolvimento do seu aluno, quando o ajuda a exercer sua cidadania, quando o estimula a ser crítico pois educar não é apenas cumprir planejamentos e transmitir conteúdos (mínimos) mas sim olhar o aluno como um ser bio-psico-social.
A Constituição Federal é clara pois educação é contexto, é o conjunto de ações da família, da sociedade, da instituição escolar e dos poderes públicos.
O professor é autor direto da ação educacional quando se fala em aprendizagem pois irá estimular, desafiar, incentivar o aluno a gostar de aprender para desenvolver-se como pessoa, ser autor de sua história enquanto cidadão e profissional, adquirir competências para enfrentar as dificuldades com conhecimento, clareza e discernimento.
A partir da LDB 5692/77 a qualidade do ensino sofreu marcante queda. Os conteúdos cada vez mais mínimos, os interesses políticos de tornar as pessoas cada vez mais vulneráveis e influenciáveis, contribuiram para que isso ocorresse. E como se não bastasse, a grande mídia atingindo as camadas mais pobres da população, com sua programação influenciando a mediocridade, a superficialidade, invertendo valores, lançando questões sociais importantes sim, mas que a maior parte da população não discute no âmbito familiar.
Mas o que queremos é falar da ética do professor. Se este fizer sua parte que é promover o aluno através da aprendizagem, ajudando-o a ser autônomo, estará sendo ético. Se o aluno não aprendeu. alguém falhou? Sim. Pode ter sido o próprio aluno, o professor, a família, a escola, a sociedade ou o Estado.
Assim como a família tem o dever de cuidar do seu filho, também o Estado tem o dever de cuidar das instituições escolares. Não eu quem pensa assim, está na Constituição Federal.
Se o Estado, nas tres esferas, não promover a educação, logicamente ela não irá acontecer. Se a família, a escola e o professor não se empenharem, em conjunto, a estimular e valorizar as crianças, adolescentes e jovens, é lógico que a aprendizagem poderá não se efetivar.
Mas tenho que falar de ética. Lendo Boing, chamou-me a atenção uma idéia do seu texto
"A profissionalização docente", (2002): "A autonomia no estabelecimento de ensino, colocado como mediador das relações de coletividade profissional, é o maior desafio do profissionalismo." Boing deixa muito claro no seu texto, o papel do professor: "...sustentar suas posições perante a instituição e os pares."
Então o professor é ético quando promove e incentiva o pleno desenvolvimento do seu aluno, quando o ajuda a exercer sua cidadania, quando o estimula a ser crítico pois educar não é apenas cumprir planejamentos e transmitir conteúdos (mínimos) mas sim olhar o aluno como um ser bio-psico-social.
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